Terça-feira, 03 de abril 2012
Davi está desnorteado. Ele suspira, tentando se controlar. Husai entra segurando uma harpa e Davi explica que conseguia acalmar Saul dessa forma. O sacerdote começa a tocar, mas o rei pede que ele pare. Muito atormentado, ele apenas confirma quando Husai pergunta se o motivo de tanta tristeza são as mortes de Urias e Eliã.
Davi pergunta a Husai o que acharia se ele tomasse Bate-Seba como esposa. O sacerdote afirma que não seria prudente, mas Davi se vira e diz a si mesmo que não há mais tempo. Aitofel cobra satisfações de Laís e pergunta se Bate-Seba realmente se envolveu com o rei. Quando a mulher afirma que não possui mais uma filha, Aitofel confirma sua dúvida e promete fazer algo.
À pedido de Davi, Josias vai até a casa de Bate-Seba para levá-la ao palácio. Ela caminha pela rua, ainda de luto, e todos a observam com desprezo. Bate-Seba chega ao palácio. As esposas, concubinas e servas se acotovelam para ver a mulher. Mical promete atormentá-la. Quando encontra Davi, Bate-Seba começa a se martirizar. O rei pede que ela se torne sua esposa. Ele afirma que cuidará dela e do bebê.
Alguns soldados ficam sabendo que Davi vai se casar novamente. Ao descobrir que a mulher é Bate-Seba, Paltiel deduz que Davi é o responsável pela morte de Urias. Aitofel encontra Bate-Seba e a repreende. Começam as comemorações do casamento. Alguns convidados continuam repreendendo a atitude de Bate-Seba, considerada adúltera. Davi percebe o clima, mas fica firme. Laís observa o casamento de longe.
Passando mal, Aitofel se aproxima de Josias. O servo pede um copo de água para o homem, que se nega a aceitar. Ele afirma que tudo não passou de um mal estar. A cerimônia do casamento de Davi é bonita, mas triste.
Mical observa tudo com inveja. Durante as festividades, Bate-Seba e seu marido conseguem se divertir um pouco. Aitofel se aproxima do casal e deseja toda felicidade aos dois. Depois de se afastar da cidade, Aitofel grita com muita raiva que viverá apenas para derrubar Davi. Após uma passagem de tempo, a barriga de Bate-Seba fica enorme.
Abigail é a única das esposas de Davi que não a rejeita. Natã utiliza uma metáfora para provar a Davi que ele errou ao cobiçar a esposa de Urias. A bolsa de Bate-Seba se rompe. Abigail é a única que se mobiliza para ajudar no parto. Davi sente o peso do pecado ao pensar em seu erro. Abigail e algumas servas continuam ajudando Bate-Seba.
Natã diz a Davi que alguns de seus descendentes morrerão de forma violenta. Além disso, o profeta diz a Davi que sua própria descendência se manifestará contra ele. Natã afirma ainda que o bebê de Bate-Seba morrerá.
O profeta conta que Deus não levará Davi porque ele se arrependeu, mas a morte da criança será consequência de seu pecado. Após muito sofrimento, o bebê nasce. Bate-Seba percebe que a criança não está bem. Mical fica feliz com a notícia. Ela afirma que deseja a morte do bebê. Bate-Seba segura o filho no colo.
A criança não se alimenta. Ela afirma que está sendo punida por Deus. Nesse momento, Davi toma coragem e conta que ele está sendo castigado porque mandou Urias para a morte. Bate-Seba fica chocada e afirma que nunca vai perdoá-lo se o bebê morrer. Sozinho, Davi se consome de dor. Ele chora sinceramente durante a noite toda, clamando ao Senhor. Os dias vão passando conforme o lamento de Davi aumenta. Husai e Natã se preocupam com o rei, que se mantém em jejum há quase sete dias.
Eles afirmam que se Deus ouvir as preces de Davi e salvar o bebê, a criança corre o risco de ser estigmatizada para sempre como o fruto de um pecado. Bate-Seba chora, inconsolável, abraçada ao filho morto. Mical observa e sorri, vitoriosa. Husai e Josias ficam sabendo da notícia e temem que Davi faça uma loucura. O rei ouve a conversa e pergunta se o bebê morreu.
Quinta-feira, 05 de abril 2012
Josias e Husai confirmam a morte da criança. Davi respira fundo e se conforma. Ele afirma que foi feita a vontade de Deus. Em seguida, se levanta, em farrapos, e sai sem dizer mais nada. Ele se banha, com lágrimas nos olhos, mas com uma expressão serena. Mical e Allat saem do palácio, misteriosas.
Ziba vê as duas e fica interessado, querendo saber o que a esposa do rei faz no meio do povo. Davi se alimenta e explica a Josias e Husai que jejuou, chorou e clamou ao Senhor para tentar salvar o bebê, mas agora que ele morreu, não há mais nada a fazer. Ziba surpreende Mical e Allat, que compram ingredientes para uma poção.
Ele se apresenta para as duas, que não se lembravam dele, e pede um emprego no palácio em troca de seu silêncio. Mical não se sente intimidada e vai embora com Allat. Ziba as observa, maligno. Bate-Seba e Davi se abraçam, sofridos. O rei afirma que Deus está oferecendo uma nova chance para que possam ser felizes. Após uma passagem de tempo, grávida de seis meses, Bate-Seba devora algumas frutas com vontade.
Mical tenta provocar, mas a filha de Laís não se abala e responde à altura, deixando a ex-mulher de Paltiel furiosa. Algum tempo depois, Bate-Seba dá à luz a um menino. Laís e algumas servas fazem o parto. A criança nasce muito saudável. Depois que Salomão passa pelo ritual de circuncisão, Davi e Bate-Seba festejam.
Aitofel volta ao palácio e pergunta quando o rei voltará para a guerra. Davi anuncia que seu retorno acontecerá em alguns dias. Mical bate em Allat. Ela afirma que precisa de um feitiço capaz de gerar uma criança em seu ventre. Mical afirma que poderia oferecer Salomão a deusa Ishtar para finalmente conseguir engravidar. Allat se nega a ajudar e a esposa de Davi se irrita. Ela começa a pedir socorro e afirma que a mulher é uma bruxa. Guardas se aproximam, atraídos pelos gritos. Ela pede que os homens prendam Allat sob a acusação de feitiçaria. Davi se aproxima e pergunta o que está acontecendo.
Depois das explicações de Allat, o rei pede que a mulher seja levada para aguardar o julgamento. Davi reencontra seus soldados e se prepara para enfrentar os amonitas. Ziba se torna servo de Mical. Ela pede que o homem coloque um pó na bebida de Bate-Seba para fazê-la dormir. Além disso, ela pede que Ziba lhe faça mais um favor.
Davi e seus soldados comemoram a vitória sobre os amonitas. Depois que Bate-Seba dorme, sob efeito do pó, Mical pega Salomão nos braços. Ela enrola o bebê em um tecido e o esconde. Mical sai acompanhada por Ziba. Laís entra no quarto e percebe que Salomão desapareceu. Ela tenta acordar Bate-Seba, que dorme profundamente.
Davi diz a Joabe que chegou o momento de retornar a Jerusalém. Aitofel interroga Allat, quando Laís interrompe. Ela conta que Bate-Seba dorme profundamente e que Salomão desapareceu. Allat diz a Josias que precisa sair do palácio para impedir que Mical faça algo contra Salomão. O servo de Davi decide permitir a saída da mulher. Mical pede que Ziba segure o bebê enquanto ela prepara um altar improvisado.
Ela pega Salomão de volta e começa a oferenda. O bebê começa a chorar, mas Ziba o acalma. Mical pega o bebê de volta, enquanto o servo fica apavorado ao imaginar o que pode acontecer com Salomão. Allat corre pelas ruas e Itai fica intrigado. Pronta para oferecer o bebê como oferenda, Mical pega uma faca.
Allat surge e segura a mão da esposa do rei antes que ela consiga desferir o golpe. Bate-Seba acorda e pergunta por seu filho. Allat e Mical disputam o bebê. A feiticeira acerta um golpe na esposa do rei e corre. Mical pega sua faca e agarra Allat pelos cabelos. Ela esfaqueia a mulher, que cai como se estivesse morta. Itai chega acompanhado por alguns guardas e se assusta ao ver a cena. Mical fica tensa.
Bate-Seba sai do palácio para tentar achar seu filho. Mical abraça Salomão e afirma que o salvou. Quando se dá conta, ela percebe que Allat sumiu. Raquel diz a Joabe que sua mãe morreu. O general chora. Bate-Seba encontra Mical e retira o Salomão de seus braços. Ela se aproxima de Davi, que acaba de retornar à cidade. O rei percebe que algo está acontecendo.